terça-feira, novembro 28, 2006
sábado, novembro 25, 2006
Albumina, fotógrafo Joaquim Júlio da Cunha Moraes
Moçamedes - Angola 1898
Os Cunha Moraes de fio a pavio II
O fotógrafo José Augusto da Cunha Moraes nas suas deslocações a Moçamedes terá conhecido Albertina Teixeira Pinto Zuzarte de Mendonça, filha de Maria Rosa Oliveira Teixeira Pinto e de José Júlio de Zuzarte Mendonça, Juiz de Paz e Comandante do porto de Moçamedes, família de grande prestígio naquela região conhecida como a Madeira da África Ocidental Portuguesa.
José Augusto contraiu matrimónio com Albertina Mendonça, porém não deixam descendência. As suas frequentes viagens a Moçamedes acompanhado pela mulher e pelos seus irmãos, favorecem e proporcionam outros laços familiares entre os Cunhas Moraes e os Zuzarte Mendonça, a tal ponto que o seu irmão Joaquim Júlio, após ter sido forçado pelos irmãos mais velhos a acabar com o namoro com uma mestiça, vem a casar-se com Matilde Teixeira Pinto Zuzarte de Mendonça, irmã de Albertina.
Mais tarde uma irmã de José de Sousa Maia, cunhado de José Augusto pelo matrimónio contraído com Henriqueta da Cunha Moraes, viria a casar com um dos filhos de José Júlio de Zuzarte Mendonça.
Eventualmente os Zuzarte de Mendonça estariam numa das vagas de colonos que teriam emigrado dos Açores para Pernambuco e mais tarde para Moçamedes onde com esforço e tenacidade vingaram a sorte daqueles que padeceram com as biliosas e o paludismo.
Moçamedes inegavelmente marcou estas duas famílias, para finalizar transcrevo este texto que encontrei no Boletim da Agência Geral das Colónias N.º 47, 1929 pág. 323: Monumento em Mossâmedes aos pioneiros da Civilização “... Só em 1924 é que a Câmara Municipal se lembrou de confiar a um artista o estudo do monumento. Para esse fim, dirigiu um oficio ao Sr. José Augusto da Cunha Morais, amigo provadíssimo de Mossâmedes, a solicitar-lhe a obsequiosa anuência em incumbir um dos nossos melhores escultores de expressar, pelo mármore e pelo bronze, a história da Colonização do Distrito. O Sr. Cunha Morais, ,...mantinha, há largos anos, com escritores e artistas, relações pessoais muito amistosas, nascidas da comunhão do trabalho e do convívio intelectual. ....prontamente lhe acudiu à lembrança o nome já consagrado de Simões de Almeida, Sobrinho, ...”
Mais uma vez os Cunha Moraes se encontravam com os Zuzarte de Mendonça na cidade de Moçamedes...
José Augusto contraiu matrimónio com Albertina Mendonça, porém não deixam descendência. As suas frequentes viagens a Moçamedes acompanhado pela mulher e pelos seus irmãos, favorecem e proporcionam outros laços familiares entre os Cunhas Moraes e os Zuzarte Mendonça, a tal ponto que o seu irmão Joaquim Júlio, após ter sido forçado pelos irmãos mais velhos a acabar com o namoro com uma mestiça, vem a casar-se com Matilde Teixeira Pinto Zuzarte de Mendonça, irmã de Albertina.
Mais tarde uma irmã de José de Sousa Maia, cunhado de José Augusto pelo matrimónio contraído com Henriqueta da Cunha Moraes, viria a casar com um dos filhos de José Júlio de Zuzarte Mendonça.
Eventualmente os Zuzarte de Mendonça estariam numa das vagas de colonos que teriam emigrado dos Açores para Pernambuco e mais tarde para Moçamedes onde com esforço e tenacidade vingaram a sorte daqueles que padeceram com as biliosas e o paludismo.
Moçamedes inegavelmente marcou estas duas famílias, para finalizar transcrevo este texto que encontrei no Boletim da Agência Geral das Colónias N.º 47, 1929 pág. 323: Monumento em Mossâmedes aos pioneiros da Civilização “... Só em 1924 é que a Câmara Municipal se lembrou de confiar a um artista o estudo do monumento. Para esse fim, dirigiu um oficio ao Sr. José Augusto da Cunha Morais, amigo provadíssimo de Mossâmedes, a solicitar-lhe a obsequiosa anuência em incumbir um dos nossos melhores escultores de expressar, pelo mármore e pelo bronze, a história da Colonização do Distrito. O Sr. Cunha Morais, ,...mantinha, há largos anos, com escritores e artistas, relações pessoais muito amistosas, nascidas da comunhão do trabalho e do convívio intelectual. ....prontamente lhe acudiu à lembrança o nome já consagrado de Simões de Almeida, Sobrinho, ...”
Mais uma vez os Cunha Moraes se encontravam com os Zuzarte de Mendonça na cidade de Moçamedes...
sexta-feira, novembro 24, 2006
APPh. - Associação Portuguesa de Photographia
Quase 100 anos depois de terem sido aprovados, a 27 de Junho de 1907 os estatutos da Sociedade Portuguesa de Photographia, por iniciativa de Arnaldo da Fonseca e Júlio Worm; estamos a trabalhar para que em breve, os portugueses que gostam de fotografia possam voltar a ter uma associação. Já nada nos pode parar e a APPh. - Associação Portuguesa de Photographia vai tornar-se uma realidade. Nos próximos dias o blog da associação estará ao serviço dos futuros associados na net: apphotographia.blogspot.com
A fotografia que ilustra o blog da associação representa a fachada da casa Photographia Nacional em Braga, por altura da formação da primeira associação em 1907. Agora pessoas ligadas às pequenas e às grandes colecções de fotografia antiga, contemporânea e de autor, historiadores, investigadores, estudantes, curiosos, restauradores e conservadores, coleccionadores, fotógrafos, teóricos, críticos e ensaístas todos tendo em comum o gosto p’la photographia vão dar o primeiro passo para o que será no futuro um passo de gigante. O blog da associação, que é uma espécie de Magazine, vai chamar-se APPhotographi@, dos sais de prata ao digital on-line. O endereço electrónico é: apphotographi@gmail.com
quarta-feira, novembro 22, 2006
Os Cunha Moraes de fio a pavio
Estúdio efémero montado por Joaquim Júlio da Cunha Moraes, o quinto filho dos seis de Abílio Simões da Cunha Moraes e Carolina da Conceição, nascido em Luanda em 1865 tendo exercido a par da profissão de fotógrafo a de Condutor de Obras Públicas na construção dos caminhos-de-ferro em Angola.
Em 1901 vem definitivamente para a Metrópole onde em Crestuma - Gaia era co-proprietário, com os seus cinco irmãos, da Fábrica de Fiação A. C. Cunha Moraes.
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