sábado, junho 30, 2012

Prisma da semana - Retratos de Lisboa.

Benfica, Lisboa 2012
© Fotografia Ângela Camila Castelo-Branco.

quinta-feira, junho 28, 2012

Retratos - Estilista Manuel Alves.

Estilista Manuel Alves
Rua Garrett, Lisboa.

© Fotografia Ângela Camila Castelo-Branco, Junho de 2012.

domingo, junho 24, 2012

Prisma da Semana - Jardim do Campo Grande.

Jardim do Campo Grande, Lisboa Junho de 2012.
© Fotografia Ângela Camila Castelo-Branco.

quinta-feira, junho 21, 2012

Comemorações dos 150 anos da publicação do Amor de Perdição.


A morte de Simão
por VASCO GRAÇA MOURA

Retrato de Camilo Castelo-Branco
CDV, albumina, fotógrafo Horacio Aranha
Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria

Estão em curso as comemorações dos 150 anos da publicação do Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, em 1862. Há várias entidades envolvidas num programa multidisciplinar: a Casa de Camilo em S. Miguel de Seide e a Câmara Municipal de Famalicão, a Câmara Municipal do Porto, o Plano Nacional de Leitura, a Faculdade de Letras de Lisboa, a Universidade Fernando Pessoa, o Centro Cultural de Belém, o Centro Nacional de Cultura, escolas do secundário, alguma comunicação social incluindo o DN, uma série de especialistas e de não especialistas, gente do cinema, da música e das artes plásticas, etc., etc.
Um dos objectivos evidentes de tais celebrações é o de interessar os jovens nos grandes nomes da nossa literatura, reabilitando a relação da escola com os clássicos e com o que eles significam para a cultura e para a língua portuguesa, despertando a atenção para a sua obra e tornando mais estimulante o contacto com ela. Espera-se também que esse conjunto de iniciativas atraia saudavelmente o grande público.
Falar do Amor de Perdição traz à baila o Romantismo e faz reflectir na maneira como Camilo optou por um desfecho que não corresponde à verdade histórica. Simão Botelho não morreu em 1807, a bordo do navio em que tinha embarcado para o degredo. Aportou à Índia, havendo notícia da sua presença em Goa no ano seguinte. Sobre a existência que levou naquelas paragens, escreveu Mário Cláudio excelentes páginas de ficção na parte final do seu Camilo Broca.
Camilo inventa portanto a morte trágica do tio. Se, no Amor de Perdição, o herói tivesse seguido para a Índia e ali acabasse a viver como um nababo, não estaríamos perante a lancinante obra-prima do Romantismo português, mas sim perante uma aproximação à escola realista, em que a veemência das paixões juvenis acabasse neutralizada pela comodidade de um aburguesamento colonialmente instalado, com mais ou menos cinismo das personagens sobreviventes.
As relações entre a ficção literária e a história são complexas e podem suscitar uma série de questões muito interessantes. Se Simão Botelho não morresse depois de embarcar, deixava de haver razões romanescas para o suicídio de Mariana. Esta figura, com toda a probabilidade inventada por Camilo, carecia da morte de Simão para, dentro da lógica narrativa do desvario passional em que se encontra, ser levada a pôr termo à vida, atirando-se ao mar. A própria lógica interna da construção ficcional de tanta abnegação desesperada acabaria por impedi-la de seguir viagem. Nesse encadeamento arrebatado e trágico, Camilo tem de fazer morrer Teresa de Albuquerque para fazer morrer Simão e tem de fazer morrer Simão para fazer morrer Mariana.
Para isso, não hesitou em alterar os dados factuais de uma história de família que certamente conhecia. Na eficaz economia narrativa de que lança mão, encontrou essa solução expeditiva em que morre toda a gente, a culminar uma aura de pathos crepuscular e trágico.
O caso não era único. Tinha o precedente ilustre e recente de outra obra-prima do Romantismo português. No Frei Luís de Sousa, o acto por que Manuel de Sousa Coutinho pega fogo às suas moradas em Almada é apresentado como rasgo de provocação patriótica aos governadores filipinos, durante a ocupação espanhola. Ora sabemos que Sousa Coutinho, depois do gesto incendiário a que terá sido levado por uma questão pessoal com aqueles (e que ele mesmo descreve num poema em latim), se deslocou a Madrid, para se acolher à protecção real de Filipe III, a quem dedicou em 1600 as obras coligidas de Jaime Falcão. E ali terá permanecido dois anos. Garrett não hesitou em ajustar a História às suas conveniências dramáticas, justificando teoricamente esse entorse.
Mas Garrett pretendia falar da ruína e da decadência do país, bebendo temas educativos para o povo na história nacional, mesmo virando-a do avesso e sacrificando às musas de Homero o que devia às de Heródoto. Por sua vez, na linha das grandes paixões trágicas, como as de Tristão e Iseu, Paolo e Francesca, Romeu e Julieta, Camilo investia toda a sua arte numa história de amor tresloucado em que, como era evidente, propunha aos leitores vissem um convincente eco moderno daquelas tragédias e uma sombria metáfora, levada até às últimas consequências, dos seus tumultuosos amores com Ana Plácido.
Na ficção, e embora sob invocação expressa da veracidade dos factos, tanto a história nacional como a história individual podem, afinal, sofrer desvios radicais que são decisivos, em nome da arte literária e da superior verdade artística que esta propõe.

Por Vasco Graça Moura, in Diário de Notícias, de 20 de Junho de 2012

Retrato de Camilo Castelo-Branco
CDV, albumina, fotógrafo não identificado.
Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria

quinta-feira, junho 14, 2012

REPRESENTACIÓN Y RECREACIÓN DEL ÁLBUM FAMILIAR: EL ARCHIVO AUTOBIOGRÁFICO

La fascinación por la relación entre la fotografía y la memoria ha llevado a muchos artistas a explorar y desarrollar métodos de re-imaginar, re-poner y re-contextualizar muchas imágenes sacadas de álbumes familiares, privadas hasta entonces. Este seminario, enmarcado en el programa VISIONA de Diputación de Huesca, estudiará y analizará la importancia del álbum de familia en el arte contemporáneo, no solo su uso como materia prima de obras artísticas, sino también su utilización como génesis conceptual de otras muchas creaciones contemporáneas.

Desde diferentes disciplinas se analizarán y estudiarán cuestiones como la privacidad y lo público de las relaciones domésticas y familiares, la ética de las prácticas artísticas que implican una publicidad de la privacidad, los posibles enfoques terapéuticos del álbum de familia, la nostalgia por la materialidad y objetualidad del álbum familiar, la tecnología analógica versus digital en la creación y conservación de las memorias familiares, la transformación de un archivo familiar en una colección pública, la importancia de la memoria en soporte fotográfico o la importancia de preservar las colecciones fotográficas familiares.

Curso de la Universidad Menéndez Pelayo

Del 20 al 22 de septiembre de 2012

Universidad Menéndez Pelayo / Diputación Provincial de Huesca

Lugar:

Diputación Provincial de Huesca / Fototeca Provincial

Más información:

VISIONA, Programa de la Imagen de Huesca

(http://visionahuesca.es/ ; info@visionahuesca.es ; artesplasticas@dphuesca.es )

Plazo de matrícula: hasta el 14 de septiembre


PROGRAMA:

Jueves, 20 de septiembre

- Fotografía y diversidad cultural. El álbum de la familia humana. David Almazán

- Scianna y familia. El álbum como modelo narrativo. Antonio Ansón

- Régimen familiar. Dos casos particulares de fotografía de familia. Virginia Espa y Enrique Carbó

- F(r)icciones familiares. El imaginario familiar en el cine contemporáneo. Joana Hurtado

- Álbum de familia 2.0. Socialización de la memoria fotográfica. Jordi V. Pou

Viernes, 21 de septiembre

- Recuperación y difusión del patrimonio fotográfico de la provincia de Huesca a través de los álbumes de la Fototeca. José Miguel Pesqué y Valle Piedrafita

- Notas sobre el álbum de familia. Ángel Fuentes

- La imagen privada de un fotógrafo de lo público. Pilar Irala

- Ficciones fotográficas del álbum de viaje. Carmelo Vega

- La construcción infantil del recuerdo familiar. Gustavo Puerta

- Mesa redonda. El álbum de familia, privacidad pública. Ángel Fuentes, Pilar Irala, Virginia Espa, Gustavo Puerta

Sábado, 22 de septiembre

- Narrativas domésticas. Mas allá del álbum de familia. Nuria Enguita

- El foto álbum como sitio vudú. Joan Fontcuberta

- Mesa redonda. El álbum de familia contemporáneo. Carmelo Vega, Nuria Enguita, Joan Fontcuberta y Enrique Carbó

terça-feira, junho 12, 2012

Martín Chambi, na Galeria Adorna Corações.

ADORNA CORAÇÕES apresenta : MARTÍN CHAMBI

Exposição de 16 de Junho a 15 de Agosto de 2012
285 Rua Miguel Bombarda l10, Porto




“A magia de Chambi está impregnada na sua fotografia, é esta magia característica que o distingue de todos os fotógrafos com quem os críticos o tentam comparar, desde August Sander a Nadar, passando por Edward Weston, Ansel Adams, Irving Penn ou ainda Abraham Guillen. » 
Mário Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura em 2010


MARTÍN CHAMBI É UM DOS GRANDES FOTÓGRAFOS DO SECULO XX.

Primeiro fotógrafo indígena latino-americano, Chambi foi em simultâneo antropólogo, fotógrafo em salões de arte, fotojornalista, testemunha e militante do nascimento do movimento em defesa das causas indígenas no seu país, documentalista apaixonado pela sua cultura, retratista e repórter de eventos sociais e culturais.


HOMENAGEM DA GALERIA VU, DA GALERIA ADORNA CORAÇÕES E DA JUAN MANUEL CASTRO PRIETO

A galeria VU, a galeria Adorna Corações e Juan Manuel Castro Prieto juntam-se para prestar homenagem ao célebre fotógrafo peruano, Martín Chambi (Coaza, 1891 – Cuzco, 1973). De 16 de junho a 15 agosto de 2012, a Galeria Adorna Corações apresenta uma exposição com uma seleção de 16 fotografias, realizada pelo neto do artista, Téo Allain Chambi e por Juan Manuel Castro Prieto, o primeiro a realizar as tiragens das fotografias de Martín Chambi a partir das placas originais de vidro.
A obra de Martín Chambi marcou uma viragem na maneira de ver e praticar a fotografia para Juan Manuel Castro Prieto, que descobriu o Peru em 1990 através das passadas de Chambi. É em homenagem a este mestre da fotografia do século XX, que este publica “Peru” (la Fabrica).




BIOGRAFIA

Em 1908, com apenas 17 anos, Chambi deixa a sua terra natal pela vila vizinha, Arequipa, onde teve dois encontros fundamentais: a fotografia e a sua mulher.

Começa como Fotógrafo Assistente, durante 9 anos, no prestigiado estúdio de fotografia de Max T. Vargas (grande premio Daguerre-Níepce em 1911), mestre de toda uma geração de jovens fotógrafos peruanos. Chambi trabalha, especialmente, o retrato artístico em estúdio com câmara de grande formato, experimenta o claro-escuro, inicia-se na técnica: óptica das objetivas, retoque sobre as tiragens, revelação de negativos e positivos, técnica de câmara de grande formato e em particular de modelos em placas de vidro... tudo lhe interessa. Durante este mesmo período, ele afina a perceção da luz natural ao trabalhar no exterior fotografias de casamentos, batizados e reuniões de família.

É Max T. Vargas, que lhe transmite as suas primeiras influências estéticas e a técnica no seu trabalho. Em Arequipa, frequenta a alta sociedade, junta-se a outros artistas, a esposa tem os seus 4 filhos e ele desenvolve o seu estilo tão particular que se afirmará mais tarde em Cuzco, onde se instala a partir de 1920. É na capital Inca, prestigiada cidade em pleno desenvolvimento e efervescência cultural, que depois de um início difícil (pela concorrência) a sua fama de fotógrafo se impõem em relação a outros fotógrafos na esfera da alta sociedade, formando a sua clientela. Em 1924, cria o seu estúdio-galeria no número 67 da rua Marqués, que viria a ser o mais reputado de Cuzco.


A habilidade técnica de Chambi, a sua mestria pelos retratos de aspeto tão natural, o seu talento para a sedução e a sua notoriedade aumentaram. Ele não hesita a deixar o seu estúdio para trabalhar por encomenda: fotografia em fábricas, quintas, famílias, eventos... Mostra uma predileção por reuniões mundanas, eventos sensacionalistas, e colabora mesmo com vários jornais.


Entre 1920 e 1950, período de intensa atividade, Chambi decide partir para fotografar os Andes, à procura de assuntos representativos da sua identidade cultural. Assim, ele imortaliza a simplicidade e espontaneidade dos autóctones, nas suas celebrações, costumes, e também as suas paisagens marcadas pela arqueologia secreta dos Incas.

Martín Chambi tem origens indígenas e, embora tenha influências da cidade que o induzem a ter um comportamento ocidental, ele é sensível às demonstrações ancestrais, aos rituais e festas dos autóctones e à diversidade da realidade do Peru. Ele parte por longas temporadas, para ver mundos fascinantes, complexos e inéditos. Faz então milhares de fotografias a que o próprio denomina de “Fotos de Difusão” que podemos encontrar sobre forma de postais em várias exposições.
(Texto de divulgação da exposição)




EXPOSIÇÕES (Seleção)

2012 Galeria VU’, Paris, França 
2010 Martin Chambi O Poeta da luz – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil 
2006 Fundación Telefónica, Madrid, Espanha 2005 Sala EFTI – Escola de Fotografia, Centro de Imagem, Madrid, Espanha 
2001 Museu de Navarre, Pamplona, Espanha Museu de Arte Hispano-Americana “Issac Fernández Blanco”, Buenos Aires, Argentina Instituto Cervantes, Paris Escola de fotografia EFTI, Madrid, Espanha Sala das exposições da Fundação Telefónica, Lima, Peru 
2000 Sala da Exposições Temporárias de Editora, Peru, Lima 
1999 The Godwin-Ternbach Museum, Nova Iorque 
1998 Palácio Santa Croce, Instituto Italo- Latino-Americano, Roma Faculdade de comunicação, Universidade do Piura, Peru 
1997 Sala Capitular da corte Mably, Bordéus Fundação Guayasamin, Quito, Peru Museu d’Arte e Historia, Cholet, França 
1995 Museu Nacional de Belas Artes, Santiago do Chile Casa da Fotografia Fuji, São Paulo 
1994 Casa Cabrera, Cuzco Conselho Municipal de Montevideo, Urugai Museu da Fotografia da Finlândia, Helsínquia 
1993 Centro Internacional da fotografia, Palais de Tokyo, Paris
1992 Deux grands noms de la Photographie latino-americain: Martín Chambi y Sebastião Salgado, XIXème festival internacional cervantin , Biblioteca do México, Museu de etnografia de Roterdão, Holanda 
1991 Universidade de Salamanca, Espanha
Espaço das Arenas, Arles, France Centenário de Martín Chambi, Museu da Nação, Lima 
1990 Circulo das Belas Artes, Madrid, Espanha Museu de Santa Cruz, Toledo, Espanha






EDIÇÕES




2011 Martín Chambi, Castro Prieto, Lunwerg editores, Madrid 
2002 Martín Chambi, coll. Photo Poche, ediçõe Nathan 
1992 Martín Chambi. Fotografo, José Carlos Huayhuaca, Edições IFEA, Lima 
1990 Martín Chambi, 
1920-1950, Publio Lopez Mondéjar e Mario Vargas Llosa, Lunwerg editores, Madrid 
1989 Martín Chambi de Coaza al MoMa, Fernando Castro, Centro de estudos e pesquisa fotográfica, Jaime Campodonico Editor, Lima 
1985 Martín Chambi, Fotografias del Perù, Sara Facio e José de la Riva Aguero, Edições La Azotea, Buenos Aires.

Scrapbooking.


segunda-feira, junho 11, 2012

Exposição "Broken Strangers Beijing", de Tiago Silva Nunes.






PENTE 10 - FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA INAUGURA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS “BROKEN STRANGERS BEIJING”, DE TIAGO SILVA NUNES

A Galeria Pente 10 inaugura no dia 19 de Junho, terça-feira, a exposição Broken Strangers Beijing, de Tiago Silva Nunes. A exposição apresenta oito dípticos (cor) da terceira parte do projecto Broken Strangers, um projecto que explora o tema da relação entre o Homem, o Urbano e a Paisagem em quatro metrópoles contemporâneas: Londres, Lisboa, Beijing e Rio de Janeiro.


Para Maria do Carmo Serén “[Estas] imagens conflituam na luta da globalização e dos conflitos da imagem fotográfica. E, como sempre acontece na habituação dos gestos e das atitudes, (e é essa a magia da contaminação), há perdas e ganhos mas uma nova identidade. Uma complexa, intangível identidade que se veste de uma aparente ocidentalização e, em paralelo, uma estranheza que a Fotografia, rompendo e fraccionando o mundo, lhe atribui e, rasgando a continuidade e a ordem das coisas, nos dificulta o olhar.

A selecção não é, naturalmente, neutra. Identifica a intimidade do sujeito do fotógrafo com os valores e males deste nosso Ocidente em crise de memória. É o esplendor negativo das nossas cidades tóxicas, criadas para manter a ordem do lucro, das coisas e dos homens em pouco espaço [...]. Nestas aglomerações funcionais que o homem constrói e dizemos sem humanidade, o mesmo homem isola-se com os seus devaneios, fecha-se em si, parte: a solidão é o nosso corolário da vida utilitariamente programada.

Em busca da intangibilidade, da estranheza do diferente, daquela alma que cada cidade constrói para se sentir em casa, o fotógrafo escolheu os contrapontos que poderiam contaminar esse destino global e que nos surgem como uma velha estampa chinesa [...].

É pois uma cidade de signos, onde os próprios signos nos são mostrados na ambivalência dos dípticos para gerarem a compreensão do novelo onde entrançamos a vida e o futuro. [...].

E se o enredo desta selecção de imagens nos pode levar a diversas reflexões e devaneios cognitivos, a sua sedução repousa nesse olhar primeiro: são imagens de afecto que não voltarão a repetir-se.” excertos do texto Esta é uma Cidade que já não é,
Tiago Silva Nunes é um fotógrafo e realizador cujo trabalho explora a relação entre Cidade, Espaço e Paisagem de um ponto de vista ficcional. O seu trabalho fotográfico está presente na colecção BESArt e Agatha Ruiz de la Prada e é representado pela Galeria Fonseca Macedo.

Estudou arquitectura e cinema em Lisboa, Veneza e Amsterdão. Vive e trabalha em Lisboa.
Tiago Silva Nunes “Broken Strangers - Beijing"

Pente 10 - Travessa da Fábrica dos Pentes, 10 (ao Jardim das Amoreiras)
1250-106 Lisboa 
catarina@pente10.com www.pente10.com 
Tel. 91 885 15 79 Inauguração terça-feira, 19 de Junho, às 19H00. 
A exposição estará patente até 15 de Setembro de 2012
Horário: 3a a Sábado, 15H00 às 19H00




terça-feira, junho 05, 2012



MADRIDFOTO 2012 se presenta como la única feria internacional especializada en fotografía contemporánea de nuestro país destinada a un nuevo coleccionismo privado, corporativo e institucional. MADRIDFOTO pretende ser una experiencia lúdica para descubrir nuevos valores en fotografía contemporánea.

En su cuarta edición, MADRIDFOTO (7 al 10 de junio) se traslada a MATADERO MADRID en la nave 16.
Junto con el nuevo espacio, también se ha decidido apostar por una feria más selecta con 29 galerías de alta calidad expositiva. Entre ellas, 12 son extranjeras de la talla de Duncan Miller (Los Ángeles), que repite por segundo año oEsther Woerdehoff, (París), que participa por primera vez. Contamos con el apoyo de 12 galerías madrileñas comoAlexandra Irigoyen, Blanca Berlín, Distrito 4, Espacio Foto, Espacio Mínimo, Fúcares, Gao Magee, Heinrich Ehrhardt, Max Estrella, Oliva Arauna, Pilar Serra, Raymaluz, así como la catalana Tagomago y de la portuguesaCarlos Carvalho que han participado en la feria desde su primera edición.

Como en las ediciones anteriores, el espacio estará especialmente diseñado por el arquitecto madrileño Andrés Jaque, para hacer de MADRIDFOTO una experiencia cómoda, agradable a la vez que innovadora, donde se resalta las obras expuestas por las distintas galerías. Su formato reducido permite al espectador tener una experiencia intima con las obras y sus agentes. Por ello, la implicación del público es una prioridad.
MADRIDFOTO también organizará conferencias, entre las que destaca la impartida por Baron Wolman, reconocido fotógrafo americano de la revista Rolling Stone, además de firmas de libros donde los visitantes de la feria pueden comprar publicaciones y conocer a sus autores. (Programa completo en www.madridfoto.es)

Dirigido a un público más profesional, MADRIDFOTO ha elaborado para su cita de 2012 un amplio programa de mesas redondas y debates. Bajo la dirección de Andrés Isaac Santana (Cuba, 1973) crítico, ensayista y curador, se ha creado el Foro de Expertos, cuyos debates tratarán de: Lo fotográfico y la fotografía: Coleccionismo,comercialización y nuevos paradigmas de transacción de la imagen.

MADRIDFOTO 2012 quiere garantizar el compromiso de distintas instituciones, otorgando los siguientes premios: 3er Premio Comunidad de Madrid a Jóvenes Fotógrafos (CAM - MADRIDFOTO) con 10.000 €, el 1er Premio FOTO Art Fairs Heineken (3.000 €), 1er Premio Casa Mónico (5.000 €) y 1er Premio de Arquitectura Social-Fundación Konecta (10.000 €).

MADRIDFOTO 2012 cuenta con la colaboración del Ministerio de CulturaComunidad de Madrid y Ayuntamiento de Madrid, así como de empresas colaboradoras, que confían en el éxito de este concepto de feria como Hermès,VolvoSER , Casa Mónico o Heineken.

madridfoto
Información General

7 al 10 de Junio 2012 en Matadero Madrid, Nave 16.
Paseo de la chopera, 14. 28045 Madrid
www.mataderomadrid.org
Horarios: 
Visita previa profesional:
Jueves 7 de Junio de 12:00h a 21:00h

Entrada a la feria:
Viernes 8 de Junio, de 12 a 21h
Sábado 9 de Junio, de 12 a 21h
Domingo 10 de Junio, de 11 a 20h

Precio Entrada:
9 € Tarifa Completa
6 € Reducido solo para estudiantes, mayores de 65 años y grupos de mínimo 10 personas.

¿Cómo llegar a MADRIDFOTO
Metro: Legazpi (líneas 3 y 6) 

Autobuses EMT: 6, 8, 18, 19, 45, 78 y 148
Cercanías: Embajadores y Pirámides
Para más información: info@madridfoto.es www.madridfoto.es o tfno. 91 369 75 37

sexta-feira, junho 01, 2012

A Otorrinolaringologia e o Châlet dos Péreire


Foi apresentado no dia 31 de Maio de 2012, na Sociedade de Geografia de Lisboa, pela Secção de Medicina desta Instituição Cientifica o livro “A Otorrinolaringologia através da História da Medicina", foram oradores: o Almirante – Médico Luiz Gonzaga Ribeiro, o Prof. Dr. António Barreto e o Dr. José Luis Dória.




Da autoria de João José P. Edward Clode, este livro sucede a outros que o Dr. João Clode já tinha publicado: “A Otorrinolaringologia em Portugal”, 2010 e a “História da Otorrinolaringologia”, 2007. Estão de parabéns a Sociedade de Geografia de Lisboa e a Bial por tornar possível a edição destes  trabalhos. Está de parabéns o nosso amigo João Clode.





















O João Clode é também um entusiasta do coleccionismo, de tudo o que diga respeito à medicina e à fotografia antiga. Alguns perguntarão onde é que estes dois temas se encontram. Isso acontece em múltiplas ocasiões. Quando ouvia o Dr. Dória a referir-se à família Pereira, que se tinha estabelecido em França, anotei imediatamente o nome. Ao meu lado uma amiga reparou que eu anotava tudo! De facto, a ligação dos Pereira com a Otorrinolaringologia não me era estranha. Vejam porquê:

Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria


O  Dr. João Clode também já nos mostrou onde a medicina e a fotografia se cruzam: na História da fotografia e da sua aplicação à Medicina.