sexta-feira, abril 25, 2008

O Chelsea Hotel através das Lentes de Fotógrafos
Exposição comemorativa dos 125 anos do Chelsea Hotel em Nova Iorque.




The Hotel Chelsea's lobby, photographed by Linda Troeller, Chelsea Hotel resident since 1994
Photo from the upcoming book, Atmosphere: An Artist's Memoir of the Chelsea Hotel by Linda Troeller

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"Down at the Chelsea," by Tricia Romano




Depois das noticias “escandalosas” no Verão passado sobre o despedimento de Stanely Bard, gerente do Chelsea Hotel nos últimos 45 anos - responsável por ter criado este espaço ‘Mitico” - e depois de quase todos os residentes terem tido ataques cardíacos com a nova gerência, (quantas vezes cantei no elevador “Lobotomy, lobotomy DDT did a job on me” dos Ramones), chegamos à celebração através da fotografia do papel do Chelsea no imaginário de Nova Iorque e não só.
Sessenta fotógrafos da América e de vários países europeus responderam ao pedido da comissária, Linda Troeller para apresentarem momentos únicos na vida do Chelsea. As imagens a cor, e preto e branco, e em vários suportes, desde fotografias de arquivo, a fotografias de produções de moda, retratos e de ambiente estaram em exposição na antiga sala de baile que já foi apartamento e que agora serve de sala apoio à recepção do Hotel.
O Chelsea, construído em 1883, é um dos prédios famosos de Nova Iorque. Aqui os visitantes gostam de apontar a longa história de boémia e inspiração artística: Bob Dylan dedicou “Just Like a Woman” à superstar Eddie Sedgwick, Leonard Cohen dedicou “Chelsea Hotel No.2” a Janis Joplin, Arthur C. Clarke escreveu “2001: A Space Odyssey” e Andy Warhol filmou “Chelsea Girls”. Bette Davies, Jackson Pollock, Mark Twain, David Mamet, Arthur Miller, Janis Joplin, Jimi Hendrix Patti Smith, são mais uma pequena lista de ‘monstros sagrados” que viveram no hotel.


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Rita Barros, Chelsea Hotel, New York 25 de Abril de 2008


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Exposição dia 9, 10 e 11 de Maio de 2008

Ballroom of the Chelsea Hotel
222 West 23 Street
New York, NY 10011



terça-feira, abril 22, 2008



Aula Magna
& Outros Espaços


Exposição de Fotografia de João Fazenda

“Algarve – da luz e da obscuridade”

A exposição de fotografia “Algarve – da luz e da obscuridade”, de João Fazenda, mostra um Algarve com características próprias de uma terra do sul, banhada por uma luz solar intensa e quente, nas horas zenitais, doce e aconchegante nas horas crepusculares.

Mas, se a luz é inspiradora para muitos, também o é a sombra para outros, ou a obscuridade, ou a “penumbra”, como se lhe refere Junichiro Tanizaki no seu Elogio da Sombra: “essa claridade ténue feita de luz exterior e de experiência incerta”.

Um convite para ver imagens nascidas do prazer de viver, do prazer de calcorrear o Algarve, do prazer de fotografar, do prazer de comunicar.

A inauguração da Exposição terá lugar no próximo dia 23 de Abril, às 18 horas, na Reitoria da Universidade de Lisboa.

sexta-feira, abril 18, 2008






Fernando Lemos
“rasgar seda”


Tinha anotado em vários cadernos o dia 3 de Abril, Fernando Lemos (1926-), estaria na Sociedade Nacional de Belas Artes, não queria perder esta oportunidade para conhece-lo, como já tinha acontecido aquando da exposição no Museu Berardo de Arte Moderna em Sintra em 2005 “Fernando Lemos e o Surrealismo”, já então tinha perdido a ocasião para estar com este grande português que vive no Brasil desde 1952. (O acontecimento podemos recordar aqui num filme de Pedro Aguilar e Bruno de Almeida).


Auto retrato de Fernando Lemos, anos 50


Aconteceu que nunca mais me lembrei da exposição onde Fernando Lemos estaria presente.
Sábado pelo meio dia apeteceu-me tomar o pequeno-almoço e ler as notícias na Cinemateca, o ambiente àquela hora está despido de vaidades e envolvido de numa efémera solidão que me conquista. Soprava uma brisa de silêncio frio que arrepiava. Recolhi-me no interior, ao fundo da cafetaria poltronas opulentas esperavam pacientemente que me aconchegasse nelas. Aproveito para ver “Cinema de Papel”, os 50 desenhos de Federico Fellini ali expostos até finais de Maio.
Satisfeita saio para a Barata Salgueiro, especado na minha frente o edifício da Sociedade Nacional de Belas Artes, só então me recordo de Fernando Lemos. Lá dentro esperava-me a exposição dos concorrentes ao 3.º Prémio de Pintura Banif - Revelação e a Consagração a Fernando Lemos. Uma pequena brochura sobre o artista consagrado é-nos oferecida, vale ouro, à parte o excelente catálogo da Exposição “Fernando Lemos e o Surrealismo”, pouco temos sobre o artista.
Não resisto a transcrever a autobiografia. “ Autobiografia de Fernando Lemos - Nasci na Rua do Sol ao Rato, em Lisboa em 1926. Fui para o Brasil em 1952. Fui estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, director de museu, assessor de ministros, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos, conselheiro de pinacotecas, comissário de eventos internacionais, designer de feiras industriais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que ajudo a fazer. Como se vê, sou mais um português à procura de coisa melhor.” (Fernando Lemos, Prémio Banif Consagração 2008). Apreciei alguns retratos fantásticos de Fernando Lemos, algumas pinturas e prospectos de exposições, parece pouco mas soube-me a muito.
Cá fora, e porque ainda não queria almoçar dei um salto à Fundação Medeiros de Almeida - ali ao atravessar da rua. Só para ver o que lá estava, “Arte Brasileira Sobre Papel - Um Panorama do Século XX”, passei-lhe os olhos. Comprei o catálogo da exposição de fotografia que Eduardo Nery tinha feito sobre as peças da colecção da Fundação e que me tinha passado ao lado.
Fui para casa descansar. À noite esperava-me a consagração dos 40 anos de carreira de Vital d’Assunção na Voz do Operário. Aí, juntamente com alguns amigos, troçamos da vida. A colher a boiar no caldo verde, a zurrapa a armar ao tinto, o chouriço de super mercado derretido nas brasas, o fado, a guitarra, a viola e o bombeiro a roncar que velava pela nossa segurança. Tudo estava perfeito, “altamente”. É em noites assim que descobrimos que a companhia dos amigos é tudo.

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Ângela Camila Castelo-Branco, APPh.


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terça-feira, abril 01, 2008

FOTOGRAFIA no MUSEU NACIONAL de SOARES dos REIS

Fotografia J. P. Sotto Mayor

Fotografia José Marafona

“Um dia no Museu”
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Fotógrafos do Grupo IF (Ideia e Forma) 2008

“Um dia no Museu”, é a exposição de fotografia que o Grupo IF (Ideia e Forma), realiza no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, inaugurando no Dia Internacional dos Museus (18 de Maio), e que estará patente até ao próximo mês de Agosto.
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Fotografias de Manuel Magalhães


As cerca de 60 fotografias expostas são da autoria dos cinco elementos do Grupo IF, António Drummond, Henrique Araújo, João Paulo Sotto Mayor, José Marafona e Manuel Magalhães
A iniciativa partiu da Direcção do Museu que para o efeito convidou o Grupo IF.
Assim, passados 25 anos após “ESQUINAS do TEMPO” aqui torna a expor.

"Um dia no Museu" constituirá a sua abordagem às diversas vivências que constituem o dia a dia deste pequeno universo, e que dá o nome à própria exposição.

Fundado em 1976, Grupo IF (Ideia e Forma), foi durante aproximadamente 10 anos a maior referência de fotografia colectiva em Portugal. Realizou 11 exposições originais. Selecções das mesmas foram apresentadas em Serralves no Museu de Arte Contemporãnea (Porto 60 /70: Os Artistas e a Cidade) e na galeria da Biblioteca Almeida Garrett no Porto (+ de 20 - grupos e episódios no porto do século XX).

Exposições do Grupo IF: tema livre (1976); vilarinho das furnas (1977); comboios d’ontem imagens d’hoje (1977); ponte maria pia (1977); imagens do quotidiano (1977); fotografia experimental ou de vangarda (1978); formas (1978); exercicío (1978); nona (1981); esquinas do tempo (1982); o porto visto de perto (1984).

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HORÁRIO
Encerra à 2ª Feira
3ª Feira – 14h00 às 18h00
4ª. Feira a Domingo – 10h00 às 18h00




MUSEU NACIONAL de SOARES dos REIS
Rua D. Manuel II. 4050-342 PORTO
Tel.: +351 223393770
Fax: +351 222082851
E-mail: mnsr.div@ipmuseus.pt