terça-feira, abril 27, 2010

"As Horas do Douro", no Indie Lisboa 2010.



Dia 8 de Maio, às 19h00, no Museu do Douro, em Peso da Régua.


Dia 29 de Abril, às 19h00, no Grande Auditório da Culturgest,em Lisboa.


"IndieLisboa, 29 de Abril. Cumpre-se um dos sonhos do sociólogo militante da região do Douro."



Ainda não é um romance, com personagens que mostrem as histórias que o sociólogo gostava de contar, nem uma ópera que dê voz ao seu desejo de cantar - tristezas, nem vê-las, mesmo sendo das boas -, é um filme, um documentário, mais um sonho de António Barreto tornado realidade.
No próximo dia 29, estreia-se no IndieLisboa'10 - Festival Internacional de Cinema Independente o documentário "As Horas do Douro". Uma história sobre "a região do Douro, os vinhos e as vinhas do Douro e o Douro ao longo das quatro estações do ano", conta António Barreto ao i, depois de uma longa entrevista, a publicar amanhã, sobre a felicidade do país inteiro e outros assuntos igualmente sérios.
O militante do Douro teve a ideia há três anos, a partir dos seus livros, mas as rodagens - 50 dias e 130 horas - só começaram há um ano. "Não foi tudo seguido por causa das estações do ano", explica. O Douro, que vive à sombra da cultura do vinha e dos vinhos, é muito diferente na Primavera ou no Outono. É o que ficaremos a saber, através dos olhos de António Barreto, e quem sabe também da voz, primeiro no Indie e logo a seguir nas salas de cinema. O documentário de uma hora e meia não ficará de fora do circuito comercial e também será transmitido na televisão, na RTP.
Este amor nasceu há 10 anos, com o primeiro livro "Douro" (Edições Inapa), e foi existindo noutros livros sobre a região Património da Humanidade. "O guião foi feito com base nos meus livros", explica. O amor cresceu quando se voltou a cruzar com a realizadora Joana Pontes, a mesma que o acompanhou no "Portugal Social" e nos dois documentários sobre a televisão em Portugal. A produtora é a Filmes do Tejo - outro rio -, a mesma que produziu "Arena" de João Salaviza, a curta-metragem que teve direito a uma Palma de Ouro em 2009.
(in Jornal i, de 16 de Abril de 2010).

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